quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Procure substituir sentimentos de COMO DESENVOLVER A AUTO – ESTIMA
Auto-estima é o valor físico e emocional que você dá a si mesmo. Ter auto-estima significa
sentir-se alguém de valor e capaz de enfrentar desafios, perseguir objetivos e desenvolver
soluções. Quanto maior a auto - estima, mais facilidade terá a pessoa em lidar com perdas,
sofrimentos e desafios. Pessoas dotadas de nível saudável de auto-estima também se sentem
inseguras ou sem esperança em determinados momentos, mas vencem facilmente esta fase.
Elas recuperam o foco positivo da vida com maior rapidez.
Pessoas com nível de auto-estima pequeno receberam muitos estímulos negativos na fase de
crescimento. Pais e professores bombardeiam a auto-estima dos jovens: “ você nunca vai ser
nada na vida”, “ você não presta para nada mesmo ”, “ o filho do vizinho é melhor ”, “ seu irmão
faz melhor ”. Dessa forma uma pessoa adulta não terá auto-estima em bom nível. Faça o que
fizer, nunca se achará boa o suficiente.
Três necessidades básicas não são sustentadas quando somos depreciados: ser notado ( = ser
reconhecido ), ser aceito e ser amado. A satisfação destas necessidades básicas na infância
causa grande impacto na maneira de ser do adulto e se não forem supridas, ele passará a vida
tentando satisfazê-las, fazendo com que os outros lhe dêem atenção e o ajudem. Não obtendo o
que deseja, terá sua auto-estima.
As vezes não é a forma de dizer dos pais que prejudica a auto-estima, mas o modo como nós
mesmos interpretamos os fatos da vida. Você pode ter sempre ouvido: “filho você é ótimo”, aí
vai estudar e se dá mal. Sentir-se-á um fracassado, sem competência, um “burro”. A pessoa
com auto-estima baixa não consegue enxergar suas qualidades e potencial, por isso é pouco
criativa, insegura, dependente dos outros, tem pouca iniciativa, nos casos piores medos
injustificados, timidez extrema e complexo de inferioridade. Em outros casos é perfeccionista,
obsessiva, tensa, porque não aceita fazer as coisas se não for com perfeição, afinal precisa
compensar o dito na infância: “você nunca faz nada certo!”
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Não existe fórmula milagrosa para desenvolver a auto-estima, mas uma série de recomendações
que se aplicadas em conjunto, ajudarão você a vencer o derrotismo. Sugestões para desenvolver
a auto-estima:
Não se autocastigar quando ouvir coisas ruins a seu respeito.
Saber administrar os altos (elogios) e baixos ( críticas) sem entrar em depressão.
Saber gostar de si e apreciar a vida, mesmo que receba críticas fortes.
Evitar crenças do tipo: “por mais que me esforce nunca serei tão bom”, “toda felicidade dura
pouco”, “ não vale a pena se esforçar, sempre terá alguém melhor que eu”.
Estabelecer metas de vida no campo da auto-estima para melhorar a qualidade do
relacionamento consigo mesmo e com os outros. Busque ajuda em livros, cursos, palestras e
terapias.
Procure se conhecer melhor: analise porque sua auto-estima anda tão baixa; procure
identificar objetivamente onde estão as causas específicas dos seus problemas, depois tente
trabalhar as mesmas. Descobrir as causas é meio caminho para as soluções. O autoconhecimento
e a ajuda da psicologia permitirão identificar duas pessoas em você: a que você
inferioridade por idéias positivas. Imagens negativas e
idéias de auto - depreciação ficaram registradas em seu inconsciente. Você precisa estimular
idéias construtivas ao seu próprio respeito. Procure se lembrar de fatos bons de sua vida quando
surgirem os pensamentos negativos, isto elevará sua auto-estima.
Vença o círculo vicioso do fracasso:
1º.) Sua auto-imagem e estima estão afetadas ( “Sou um fracasso”);
2º.) Acontecimentos indesejáveis ocorrem na vida: ( não ser reconhecido, perder o emprego,
etc: );
3º.) Tais acontecimentos reforçam a idéia de que é “um fracassado”;
4º.) Surge o medo de fracassar;
5º.) Você fracassa de tanto pensar nisto;
6º.) Sua auto-imagem e estima ficam mais prejudicados, reiniciando o ciclo.
Procure lidar adequadamente com a auto - aceitação ( reconhecer defeitos ), autovalorização (
acreditar que é importante ), autopercepção ( identificar as emoções prejudiciais ), autoestímulo
( reforçar-se com carinho, recompensas ), autodirecionamento ( traçar rumos ) e
autodeterminação ( querer chegar-lá ).
Texto de Flávio Pereira, psicólogo, Cérebro & Comunicação – Desenvolvimento Pessoal

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